Fernando Pinduka com Sergio Babú Gasparelli e Mestre Flavio Almendra. Foto: Ring Transamérica
Fernando Pinduka é uma verdadeira lenda da arte suave. Faixa-preta de Carlson Gracie, ele foi um dos nomes mais importantes do Jiu-Jitsu na década de 1980, e ficou conhecido pela épica batalha travada com Marco Ruas – terminada em empate – no Desafio Jiu-Jitsu x Artes Marciais, em 1984.
Numa entrevista à revista Tatame em Novembro último, Mestre Pinduka afirmou que “o Jiu-Jitsu de hoje é uma merda. Muito restrito. Nego luta por vantagem. A gente lutava para finalizar. Não acompanho mais os campeonatos. Começaram a eliminar várias situações. A finalização é o essencial. Mas aí, criaram a vantagem porque a finalização ficou difícil. Bate-estaca, hoje, dizem que é grosseria. A missão do professor é ensinar o movimento e a neutralização do movimento, ao invés de tirar o golpe do mercado. Vi o Jiu-Jitsu nascer e, atualmente, ele está cheio de restrições e federações. Pegou um caminho comercial e esportivo que as federações e dirigentes criaram para ele. Antes, era mais eficaz e eficiente para o dia-a-dia. Hoje, vejo faixa preta deixar o Jiu-Jitsu para ir treinar Krav Maga. Vejo faixa-pretas tomando porrada na rua. O Jiu-Jitsu perdeu a essência de defesa pessoal”,